sábado, julho 01, 2006


Dia Primeiro - Dia das Dríades

Essa tradição celta relembra os espíritos das árvores, conhecidos como dríades, representadas como mulheres belas que emprestavam seus poderes aos druidas. Hoje, um ritual simples e eficaz de conseguir favores das dríades é fazer uma pequena festa para elas. Num lugar verde onde exista ao menos uma árvore, faça uma festa com um bolo, um pão, um cálice de vinho e música alegre (celta ou medieval são boas opções). Antes de comer, dance com as dríades alegremente, visualizando-as à sua volta. Ofereça então os alimentos que trouxe e coma também. A parte das dríades, deixe ao pé da árvore. Despeça-se com um longo e caloroso abraço na(s) árvore(s).

As Driades são os espíritos femininos da natureza, são as ninfas das florestas e das árvores.
As Hammadríades protegiam e cuidavam de árvores individuais específicas. Parentes próximos das Dríades eram as Náiades dos bosques, as Crenae e Pegae dos regatos, a as Limnades das águas paradas.Por vezes essas ninfas viviam dentro das águas, por vezes em grutas. Dizia-se que elas tinham o dom da profecia e dos oráculos, curavam os enfermos, cuidavam das flores e protegiam os campos e os animais. A relação e os poderes de todas as ninfas eram tão similares que suas tarefas e áreas de influência eram constantemente confundidas. Dríades das florestas e árvores, por vezes cuidavam de lagos e riachos próximos. Ninfas das águas protegiam os bosques circunvizinhos.

As Dríades se apresentavam com o corpo de árvore, cabelos de folhas verdes e seios volumosos. Seus olhos eram dourados e suas vozes eram muito harmoniosas, como o rufar das folhas das árvores. Adoravam a música e a dança. Devido serem jovens e bonitas, eram constantemente cortejadas por Apolo. Algumas delas, acompanhavam Ártemis em suas caçadas.Determinadas árvores eram habitadas pelas Hammadríades que não podiam sair de dentro delas. Eram humanas só da cintura para cima, pois da cintura para baixo, seu corpo fundia-se com o da árvore, fazendo parte de suas raízes. Elas permaneciam acorrentadas às árvores e morriam quando elas morriam. Tais árvores cresciam sempre em lugares remotos, onde raramente um homem pudesse encontrá-las.Para que possamos ver uma delas, devemos prestar a maior atenção na natureza e nos fixarmos em cada detalhe. Se escutarmos um leve murmúrio que parece uma melodiosa voz, provavelmente próxima de nós se encontra uma Dríade.

Os gregos e os romanos tomavam muito cuidado para não contrariar tais criaturas. Grutas, riachos e toda a área florestada eram tratados com respeito, pois nunca se sabia se a ninfa daquela área se ofenderia. As ninfas eram as companheiras de Fauno e Pã, os quais eram capazes de instigar o pânico e o horror sobrenaturais em qualquer agressor. Nossa palavra "pânico" vem da habilidade de Pã em incitar o pânico.
Dríades eram conhecidas em todas as regiões celtas. Os celtas acreditavam que fossem espíritos que habitavam as árvores, em especial os carvalhos. Os druidas as contatavam para obter inspiração. Bolotas de carvalho eram conhecidas como "Ovos de Serpente" e utilizadas em encantamentos.
Fontes : O anuario da grande mae , Wikipedia, banco de imagens google e site de vania volpato

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