segunda-feira, maio 29, 2006

Plynteria

Plynteria
Este festival romano lembra-nos de purificar nossos símbolos sagrados. Hoje, faça um ritual de purificação em todos os seus objetos e imagens sagrados.
Este é o festival para lavar (plynteria hiera) a estátua antiga de Atena Polias, Guardiã da Cidade (Polis); banhar imagens sagradas era um costume comum na Grécia e em outros lugares. O dia é considerado desafortunado (apophras) porque a Deusa está ausente da cidade; ele produz a ruptura da ordem normal, um vazio entre o velho e o novo. As mulheres retiram o peplos (manto) e as jóias da imagem antiga de Atena, a qual é então envolta e carregada em uma procissão para o local da lavagem. A procissão é conduzida por uma mulher carregando um cesto de tortas de figo, já que o figo é um antigo símbolo de fertilidade e foi a primeira comida cultivada; os doces devem ser oferecidos à Deusa no litoral. Epheboi (jovens rapazes) montados podem também acompanhar a imagem coberta. Ela é trazida ao litoral (porque deve ser purificada em água corrente, especialmente água salgada), onde é banhada por duas garotas, as Loutrides (banhistas); o peplos pode ser limpo ao mesmo tempo que a estátua (talvez por um sacerdote). Nesse começo de noite, a Deusa é reconduzida ao templo em uma procissão à luz da tocha e é coberta com o peplos limpo e adornado com Suas jóias. Apenas as Loutrides e as mulheres que vestem e despem a Deusa são permitidas de vê-la nua. A estátua antiga era de tamanho humano ou menor, entalhada em madeira de oliveira, e provavelmente mostrava a Deusa sentada e sem armas. Ela usa uma alta e dourada stephane (coroa) e podia ter uma Gorgoneion (cabeça de górgona, da Medusa) em seu peito

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